Sob o Sereno
Do mundo que se fez amor
Da desilusão que se fez a dor
Da alma que se fez vencida
Da poesia que fluiu em minha vida
Era um peso sobre os ombros
Uma dor da flor do jardim
Deitado ali entre os escombros
Eu percebi a proximidade do fim
Fechei os olhos pra ver a escuridão
Contei as mais belas estrelas da imensidão
Senti o passo leve, era o teu caminhar
Menina pura em amor
Vem logo, vem depressa me amar
Vestida apenas de pétalas de rosas
Liberta de todos os espinhos
Teu corpo perfumava infinito
Seus desejos claridade dos caminhos
E na grama fria e verde do paraíso
Eu te venero, eu te preciso
Deitou-se ao meu lado
Acariciou minha alma
E num sorriso selado
Beijou minha calma
Chorei por diversos segundos
A emoção de ter você tão perto
Na exatidão daquele momento
Inundou de amor meu deserto
Teu corpo deixou marcas de amor
Tatuagens eternas no meu
Da presença suave do sabor
Do mais puro amor conheceu
Hoje guardo num baú de sonhos a lembrança
Desse encontro entre sol e lua
No verde imaginário a esperança
De te ter tão perto e nua
Quero adormecer em delírios
Pra poder sonhar outra vez
Entre rosas, girassóis e lírios
Afagar novamente a tua timidez
Abri meus olhos e percebi
Que um novo dia raiou
Corri pro meu quarto e escrevi
A canção que o teu coração cantou.
By Everson Russo
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