Contraste

O preto
O branco
O amor
O ódio
A janela
A porta
Seu olhar
O mar
A lua
Você nua
Tela na parede
Tapete no chão
Eu te quero na minha cama
E também no meu coração.

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Borboletas na Lua

Borboletas na lua
Almas na imensidão
No vazio da noite
Amor perfeito e coração
Encanto e magia
Vôo pássaro ao luar
Enquanto houver mágica
Todo sonho é pra sonhar
Desvenda o céu
Descobrindo o infinito
Entre lua e estrelas
Um abismo de sentimentos
Na vertigem do olhar
Você em meu pensamento
Utopia e verdade
Conto de fadas de um mundo real
Na escuridão da minha cidade
Seu amor é flor que nasce
No centro do meu quintal
Eu vou vivendo perdido
Pra sua alma me encontrar
E em um beijo permitido
Na essência de te amar
Distantes galáxias
Planetas não habitados
Acolhidos pela chuva que cai
Na simplicidade do seu olhar
Desvendando outros mundos
Pra um dia te abraçar
E no descanso em nuvens
Repousar a minha dor
Recebendo todas as caricias
Do seu infinito amor
Quero te acolher macio
Como folha que cai no rio
Desejar sua pele e seu gosto
Na beleza do seu rosto
Sonho que começa sonolento
Em madrugada solidão
E termina pela manhã
Dentro do seu coração.

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É o Amor Que...

É o Amor Que...
Colhe a mais bela flor
Do nosso jardim
Coloca as pétalas
Sobre seu corpo
E deixa você perto de mim
É o Amor Que...
Recolhe as estrelas no céu
Tira delas o pó do universo
E num instante e num verso
Deixa-me provar do seu mel
É o Amor Que...
Beija o sol
Abraça a lua
Acende o farol
Ilumina nossa rua
É o Amor Que...
Representado em você
Doce pintura da vida
Razão do meu querer
Faz a estrada colorida.

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Meus Versos Envelheceram

Nos cadernos da vida
Riscos e rabiscos de sonhos
Vai e vem do vento
Onda azul do mar
E entre o sol e a lua
Eu sei que meus versos envelheceram
Só não envelheceu
O amor que eu tenho pra te dar.

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All Star Azul

Num sonho eu me apaixonei
Meu mundo ruiu
Desabou em cinzas
Flechas que cortavam o coração
Vento forte que derruba as paredes da razão
Tsunami, furacão desesperado
Corpo ferido de guerra e alma dilacerada
Num dia verdadeiro de vida amei
Fui intensamente amado
Meu mundo se reconstruiu
Tudo voltou ao normal
Serenidade paz e calma
Como um rio que banha a alma
O furacão tornou-se brisa leve do amor
Paredes não ruíam e sim me protegiam da dor
O corpo foi eternamente curado
O coração, esse é bobo e infantil
Ficou como menina de luz em desejo realizado
E o meu céu
Ficou assim...
Completamente azul
Com todas as estrelas que eu podia contar.

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A Delicadeza do Amor

Seu rosto tem
A paz do sorriso
Seu corpo tem
A maciez que eu preciso
Seus lábios têm
O gosto bom da vida
Seu olhar tem
A paixão mais colorida
Seu mundo tem
Alma pura que vence a dor
Escrever pra você é relatar
A delicadeza do amor.

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Assim Caminha o Amor

Assim caminha o amor
Na leveza das notas de uma canção
Ou no vôo de duas borboletas
Serenas sensuais e pequenas
Que tão sutilmente pousam sobre a flor
Flor que mora no invencível jardim do amor
Jardim esse que vence qualquer dor.

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Still Love You

Que a brisa suave da manhã, balance teus cabelos, acaricie teu rosto, como eu faria se ainda estivesse ao teu lado, porque ainda te amo. E se um dia uma gota de chuva suavemente tocar a tua pele, e deslizar por todos os teus desejos, sinta minha presença, porque ainda te amo. Quando o sol te aquecer num dia frio de inverno, lembre-se do meu abraço, porque ainda te amo. Se uma canção que tocar no rádio te trouxer momentos inesquecíveis que vivemos, é pra você lembrar, que mesmo de longe, ainda te amo. Se um dia, num momento de tristeza, você se lembrar do meu ombro, e quiser chorar, ele ainda estará aqui, porque ainda te amo. Agora, se um dia chegar, nem a brisa, nem o sol, nem uma gota de chuva, nem uma canção, nem o meu ombro te acolher e eu não puder dizer “ainda te amo”, faça uma oração por mim, porque eu parti te amando.

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Entre Ela e a Lua

A menina deitada
Esperando pelo amor
A lua pendurada
Mudando a noite de cor
A menina arrepiada
Pelo vento da madrugada
E a lua prateada
Fazendo amor com o mar
A menina pedindo abrigo
Nos braços de um coração
A lua tem o céu como amigo
Pano de fundo de uma canção
Enquanto na terra a menina
Sonha com a lua inteira
A lua quer a menina nua
Paixão pura e verdadeira.

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Perséphone

Enquanto ela jogava
Sementes no jardim
Sentidos que germinam o amor
Logo se viu arrancada e no fim
Tudo ao seu redor se tornou deserto
Na visão da vida
Bem de longe ou bem de perto
Riquezas são sentimentos
Perfeição é a verdade
O passado já se foi
O futuro é incerto
Então vivemos o momento
De tudo que é paz
E traga amor
E de um castelo de areia
Frágil as ondas do mar
Torne-se um sonho concreto
Então venha com amor
Venha depressa
Pois meu coração procura essa cor
E ele tem muita pressa.

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Som Que Canta a Madrugada

Um silêncio profundo de amor
Um vento que corta folha sem dor
Galhos secos tocando a janela
Um grito da alma bandida e perdida
Um olhar que cortado pela lágrima
Rende-se ao pranto em encanto
Eterno prazer sob o manto
Aliviando por apenas um segundo
No simples tocar do por enquanto
Ao fundo um acorde
Do calado violão
Que um dia fez morada de paz
No intimo do seu coração
Hoje corda quebrada
Saudade vazia
E nessa longa estrada
Dor saudade e tristeza
Fazem companhia.

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Sem Título

Pulso cortado
Coração ferido
Sangue derramado
Amor corrompido
Desejo desconectado
E olhar perdido.

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Um Mar no Olhar

Ela para
E fica ali parada
Olhando o mundo
Contestando o nada
Viaja num suspiro
Cheio de estrelas
Pra se perder no infinito
Onde a poesia repousa
Confunde o vôo do pássaro
Com a alta onda do mar
Não sabe se a chuva vem das alturas
Com alivio pra consolar
O frio que corrói a alma
Ou ao amor que não quer mais voltar
Volta pra casa
Sem saber por onde a vida caminha
Tira toda a sua roupa molhada
E se deita nua e sozinha.

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Folha Que Caiu no Vento

Estava triste a menina
Chorava sem saber o porquê
Eram tantas as dores do amor
Do mais profundo querer
Abriu a janela do mundo
Pra ver a vida girar
Deu um suspiro profundo
Pra sentir o perfume do mar
Do alto da árvore ela viu
Folha que caiu no vento
E que pra bem longe partiu
Aproveitou aquele momento
Tudo poderia ser novidade
Nova bandeira e novo país
Quem sabe em outra distancia
Ela voltaria a ser feliz
Entendeu a mensagem da vida
Se um sonho morreu
Outro deve começar
Se um amor se perdeu
Deixa a lágrima ao vento
Que ela ao certo irá secar.

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Adrianne

Por mais atenção que o caminho possa me exigir
E a paciência queira me cegar,
O corpo não quer mais seguir
Mas o coração insiste em lutar,
Deixando pela madrugada a solidão
Que acompanha manuscritos tristes,
Que me fazem lembrar,
Vidas trocadas por diamantes,
Em tempos que nunca vão voltar.

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Hoje Te Trago Flores

Hoje te trago flores
Pra agradecer ao seu amor
Pinto um quadro de todas as cores
Sinto dos teus lábios o melhor sabor
Hoje te trago flores
Para colorir nossa poesia
Quero contigo andar
De mãos dadas sob a chuva fria
Hoje te trago flores
Pra dizer o quanto te amo
E na mistura de nossos amores
Na escuridão da noite ao teu nome eu chamo.

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O Que é o Silêncio?

A procura da paz talvez
Tentar ouvir o mundo
Bate papo entre as estrelas
O mar em calmaria
A primeira luz do dia
Um arco-íris que enfeita o temporal
Seus lábios colados nos meus
Sua nudez em noite fria
Cada rabisco solitário da minha poesia
Orvalho escorrendo pela folha
Depositando toda sua dor num solo triste
O inverno tórrido de nossas almas
O corte profundo de um coração
Minha mais perfeita canção
Poderemos dizer que o silencio
É tudo que pensamos
Tudo que queremos
E tudo que gostaríamos de ser
Mas na verdade o meu silencio
É um rascunho imenso
De um intenso grito de amor.

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Crônica Loucura e Pálida Lucidez

Já me chamaram de
Lunático
Protagonista
Lesado
Pirado
Poeta e
Jardineiro do amor
Só porque eu tenho uma lua
E rabisco com giz
A calçada da minha rua
E ainda acredito na menina
Que sonha em frente ao mar
Porque ela é alegria
Sonha comigo em noite fria
E ela na verdade sou eu a poetizar
O olhar em cada esquina
Imagem gravada na retina
Da silhueta da madrugada
A me aconchegar.

E pra você, o que sou??

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Por Amor Eu Vejo Coisas Sem Sentido

Navego em ondas de madrugadas
Esculpo pinturas do coração
Paisagens serenas dobradas
Estiletes cortando a emoção
No portão ao abrir
Fugiram-se os sonhos
Corri entre ventos que aniquilam a dor
Rebusquei na simetria de um poema
Tão delicadas partituras de amor
Por sobre o piano repousava
Um violão totalmente calado
Enquanto o mundo pulsava
Num relicário moldado
Toda a imensidão da vida que o peito gritava
Eu vejo pairando no teto do quarto
Bolas coloridas de isopor
E na sutileza de todo o abstrato
Eu acredito no vôo sereno da flor
Da inquietude de um jardim
Que paira em chuva bem dentro de mim
E na pureza desse seu meigo olhar
Em pele morena quero repousar
Maciez do delito de um beijo
Eu te gosto imenso e nem penso
Que esse é meu louco desejo
Por amor eu vejo coisas sem sentido
Mas o meu maior sentido
É sentir que está comigo
Abrindo a janela do tempo
E descortinando a manhã que floresce
E nesse exato momento
Nosso amor em plenitude de paz acontece.

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Colorir e Amar

Amar é se entregar
É doar bem mais do que se tem
É correr perigo
É sentir e sonhar também
É fazer da vida
Paisagem de desejo
E se tiver poesia
Rabiscar o gosto do seu beijo.

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Corre a Lua

Corre a lua no horizonte
Anunciando solidão
E nos vitrais da noite
Desejos de um coração
Enquanto pura e menina
Espelhada no céu
Na mais bela foto divina
Seu olhar tem cor de mel
E os seus lábios a emoção
De um gosto novo
Ou outra estação
Vem do alto
E me tira o medo de estar sozinho
Vem depressa
E ilumina o meu caminho.

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Ela Canta Baixinho, Canções de Amor

Finalzinho de noite
Madrugada chegando
Lua presente
Estrelas se calando
Falando de mar
Do amor infinito
Do céu bem escuro
Reflete um rosto bonito
Sozinha no quarto
Olhando as paredes
Deserto de sonhos
Sossega sua paz
Ao ver os seus olhos
Num espelho quebrado
Mudarem de cor
Peito machucado
E com muita dor
Ao som de cometas
Que vagam perdidos
Na atmosfera de planetas
Jamais esquecidos
Ela se esquece de tudo
Ao ver o sol se por
Na harmonia que vem do vento
Colhendo folhas nas arvores
Aproveitando o momento
E degustando um sabor
Ela canta baixinho
Pro seu coração
Canções de amor.

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Calmaria

O sol dominava a vida
Barcos a distancia
Faziam silhueta no horizonte
Ondas vinham e voltavam
Na maior paciência e calma
Nada de apressar a vida
Apenas serenidade de alma
Um azul e verde que entorpecia
E na maciez da paisagem
O meu coração seguia o seu
Em viagem de amor
Onde o olhar se perdeu
No infinito de nossos sentimentos
Tudo mudava de cor
Na beleza de todo universo
De um jardim que desenha flor.

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Timidez do Vento

Eu me perco em teu olhar
Eu me afogo em teu mar
Na timidez do vento do seu amor
Que vem de longe me tocar
Sutil sorriso
Medo de voltar a amar.

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Na Calçada dos Meus Sonhos

Na calçada dos meus sonhos
Com giz escrevi o amor
Com pedaços de tijolo
Desenhei a pomba da paz
E num manto vermelho de sonhos
Entendi um tapete pra você
Desfilar a tua leveza e caminhar
A delicadeza do vento em teus cabelos
A ansiedade que tens de amar
Vem amor que a hora é essa
Já está na hora de voltar
Pro infinito dos teus sonhos
Enfim acordar
E pra nuvem que te faz navegar
Amanhã eu sei que tu voltas
Pra minha calçada de amor
Somente pra de mãos dadas comigo
Passear numa nova forma de amar.

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