quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ventos do Sul
Que os ventos do sul
Tragam você pra mim
Com seus cabelos molhados
E seu beijo enfim
Que você venha
Com seu olhar ameno
E seu corpo sereno
Pronto ao prazer
Que os ventos do sul
Encontrem logo o caminho
E deixem por aqui seu perfume
Pois me sinto tão sozinho
Eu quero me sentar
Em frente ao mar
Pra poder sonhar
E com o meu violão
Poder tocar
A mais bela das canções
E no infinito do amor
Onde toca esse azul
Eu quero esperar
Pelo amor que vai me trazer
Os ventos do sul
Em frescor e magia
Em torpor e alegria
Onde eu possa entender a minha alma
E entender a sua alma também
Porque eu quero toda a calma
Adormecer no colo de alguém
Alguém que me afague
Até eu adormecer
E no inicio desse sonho bom
Que os ventos do sul
Tragam-me você
Ventos do sul
Que mudam as nuvens de lugar
Que sacodem enlouquecidas
As ondas do mar
E mudam em estação
Todo o meu céu de cor
Tragam depressa pra perto de mim
O meu louco amor.

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terça-feira, 29 de junho de 2010

As Amarras da Vida
Num amor sem rosto
Num prazer em vicio
Ela se entregou a vida
Sentindo um bom gosto
Fazendo do prazer um oficio
Deixando sonhos na janela
Perdidos com a lua
Uma menina tão bela
Quanto à solidão de estar nua
Hoje quer se soltar
Encontrar no infinito
A estrela que caiu no mar
E chocou ao seu instinto
Mas as cordas ainda a prendem
A um passado infiel
E não sabem da verdade
No paladar ficou o fel
Um olhar perdido e noturno
Num desejo corrompido
De encontrar felicidade
Entrega-se aos dilemas
E as loucuras da cidade
Agora pra romper as cordas
E enfim se libertar
Do amor e seus mistérios
E as loucuras de amar
Louca menina
Que ao poeta
É apenas poesia
Seguindo sua sina
Em suas curvas
Refazer a fantasia.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Clara Luz
Na clara visão de vida
Surgia Clara menina de luz
Incompatível ao seu tempo
Em paz com a sua juventude perdida
Inquieta com a sua própria vida
Procurando sempre por novas emoções
Seu corpo deseja entender
Todas as sensações
Tece em seu diário
Feito preces que constrangem o amor
De uma vida que transcenda a alma
Ela luta contra a própria dor
Não quis passar no mundo
Sem lutar pelo seu ideal
Num sentimento louco e profundo
Ela viveu de tudo um pouco
Caindo em uma viagem irreal
Era frágil criança
Que um dia quis entrar na dança
De um susto quis entender todo o caminho
No dilacerar de um coração juvenil
E os desejos de encontrar carinho
Na força que pretendia demonstrar
Quando o amor lhe tocou o coração
Ela lutava e desabava em madrugadas
Pra conseguir suportar a solidão
Fez da sua vida um livro
E de todos os passos um aprendizado
Na maciez encontrada nas vitórias
E nas insanidades de um sonho derrotado
E no resgate de um diário amarelado
Ela escreveu todas as suas memórias
Pra poder ter num futuro incerto
O encontro com a tão sonhada felicidade
E poder enfim terminar de escrever suas histórias
Clara Luz era uma menina que tinha na alma luz clara
E enfrentar pela vida todos que lhes viraram as costas
E lhes jogaram cobranças pela cara.

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domingo, 27 de junho de 2010

Castelos de Areia
Vi os seus olhos procurarem o amor,
Vou com eles seja onde for,
Por praias desertas,
Planetas distantes,
Encontro um caminho,
Pro nosso instante,
Pois com você em qualquer lugar,
Aqui na terra,
Ou perdido no mar,
Tudo é perfeito,
Não tem barreiras
Em qualquer país
Rompendo fronteiras
Tudo é possível eu posso sonhar,
Com um céu azul,
E uma onda quebrando no mar,
Ondas gigantes castelos de areia,
Cavalos marinhos e você, minha sereia.

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sábado, 26 de junho de 2010

A Árvore do Amor

No tronco daquela árvore
Tinha gravado um coração
Dentro dele tinham dois nomes
Amor eterno e paixão
Era a poesia que um dia
Um sonho real escreveu
Foi aí que entendi
Que os nomes no coração
Eram o meu e o seu
Daí se planejou um futuro
Mesmo que tudo parecesse escuro
Entendi que não tinha outro jeito
Eu só quero encostar-me ao seu peito.

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5 Anos no ar

Hoje, 26 de Junho de 2010, o Livro dos Dias completa 5 anos no ar, foram inúmeros momentos bons, vários amigos conquistados, vários amigos que nos deixaram, muitos novos que chegaram, e ao chegar nessa marca, agradeço a todos vocês que diariamente me visitam, deixam seus comentários, me trazem carinho e paz,,,e trocam comigo dia a dia palavras de amor e muita poesia, de coração, O Livro dos Dias agradece a todos e acrescenta que não seria nada sem vocês. Força sempre e paz de Deus a todos.
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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Deixo-te Uma Flor
Num sábado qualquer
Vida segue sem agito
Eu pego um trem pro amor
E me perco no infinito
Onde quero morar
Ao som de sinfonias
De amor entre as estrelas
Em nossas noites frias
Saiba criança perdida
Que mesmo que não consiga olhar
Num mundo distante de sonhos
Existe um coração a te amar
Ele te segue macio
Com passos que não quebram folhas
Só querem te dar calafrios
E colorir seu mundo com bolhas
A paisagem segue outono
Chamando o inverno pra amar
Seu corpo expulsando o abandono
Deixando o meu corpo entrar
Deixa-me beijar sua alma
Deixa-me tocar seu coração
Eu te quero madrugada bem calma
Arrepiar seu corpo e sua emoção
Agradeço ao universo
Por te fazer o meu verso
Poesia cantada num corpo deitado
De carinhos e amor
Por sobre o lençol todo suado
Se infinita é minha magia
Seu desejo descobre infinito também
Na essência e na loucura dessa alegria
Eu te quero aqui minha vida
Então bem depressa vem.

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Folhas e Estrelas
Ruínas de ventos
Caos e solidão
Soltam das árvores
Aconchegam no chão
Brilham no céu
Pedindo perdão
Travesseiro solto
Sobre a solidão
Num sonho pairam
Em noite luar
Olhares disparam
Intenso mirar
Serena e suave
Musa da manhã
Como se soltasse
Seu corpo no ar
Menina que deita
Esperando alguém
Quem venha lhe amar
Folhas e estrelas
Perdendo o peso
Relaxando sua alma
Sentimento preso
Formando um jardim
De infinita poesia
Seus desejos em mim
Tocante a chuva
Que encobre o luar
Feito mão que afaga a face
Escondendo o olhar
Num copo vazio
Embriagando a vida
Que na despedida
Foi sentindo frio
Não encontrou a saída
Então quis voltar
Encostar-se ao seu peito
Pra poder sonhar
Num sono profundo
O amor reencontrar
Nas delicias do seu corpo
E poder repousar.

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Uma Prece ao Pai
Ergo meus pensamentos
Fecho os meus olhos
Para agradecer a todos os momentos
Ao Grande Pai
Que forças nos dá pra seguir
E acreditar num mundo melhor
Que nos permite ao amor sentir
E entender o mundo ao redor
Obrigado Pai
Por uma folha que solta da natureza
Pois nela existe uma mensagem
De um recomeço e da certeza
Que a vida estará em outro jardim
No amor que existe dentro de mim
Obrigado Pai
Pela chuva que cai
Molhando meu corpo e minha alma
Pelo entendimento que me permites
E na solidão das madrugadas
Mostra-me com certeza a calma
Obrigado meu Pai
Meu único Criador
Da beleza desse mundo que vem e que vai
Das tuas palavras eu só espero amor
Obrigado pelo vento que toca
Minha face como se fossem tuas mãos
Obrigado por fazeres com que o tempo passe
Acalmando o meu inquieto coração
Obrigado pelo ar que respiro
E por tudo nessa vida que sei que não mereço
Obrigado por tudo Pai Eterno
Pelo que me permites ver
E por tudo que vem de Ti
E que ainda não conheço
Obrigado por me ensinares
A sempre fazer o bem
Obrigado pelos ensinamentos nas angustias e nas perdas
Obrigado por tudo
Obrigado e amém.

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Delicadeza de Pétala
Gota de chuva
Escorre amor
Vidraça que embaça
Perfume de flor
Menina deitada
Em brancos lençóis
Sorrindo pra lua
Brilhantes faróis
Ali a espera
De o sonho chegar
Com o coração
Pronto pra amar
Tem um sorriso
Que encanta o mar
Desse amor eu preciso
Vem me encontrar
Delicada e frágil
Como um cristal
Num suspiro ágil
Não vou lhe fazer mal
Deixe-me chegar
Aproximar de você
E numa poesia
Entender seu querer
Claridade da madrugada
Estrela que brilha o luar
Esperando a hora
De ser amada
Num novo universo
Pra se entregar
Tão simples
Em sua delicadeza
Só precisa de um tempo
Pra “re” descobrir o amor
Em algum momento
Como encanta a flor
Ao nosso jardim
Paz no infinito
Um dia ela se solta no ar
E em todas as galáxias
Ouvir-se-á o seu grito
Doce menina
Que brilha a mulher
No deserto do amor
Seja o que você quiser.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Foi Apenas o Vento
Quando você me deixou
Eu feito anjo louco e triste
Caído recolhi meu amor
Como fossem folhas perdidas
Como fera ferida e vencida
Sem rumo e nem prumo
Sem chão e nem coração
Fiquem sem carinho
Perdi meu caminho
Meu arco-íris ficou cinza
Meu céu não tinha cor
A imensidão do meu mar
Só tinha mistérios
E não tinha mais amor
Eu fiquei ali parado
Olhando o relógio do tempo
Totalmente calado
Curtindo a dor desse momento
Tentei contar pingos de chuva
Que caiam pelo chão
Tentei buscar no infinito
E saber qual a razão
Eu moldava nuvens de algodão
Apenas com o meu olhar
Não sentia mais emoção
E não entendia o que era amar
Passado um tempo e meu coração gelou
Fez das cicatrizes forças e enfim tudo passou
Hoje não sente calor
Mas também não sente frio
E na imensidão que une o amor
Ficou calmo feito um rio
Guarda numa caixinha pequena
Todas as feridas da estação
Mas entende que a vida é mais amena
Na maciez de outro coração
Eu sei que um dia alguém te tocou
Com as pontas dos dedos de arrependimento
E a saudade em você morou
Saiba de uma coisa meu amor
Na imensidão da grandeza do meu perdão
Eu jamais voltarei
Você errou e eu errei
Mas não fui eu
Foi apenas o vento.

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domingo, 20 de junho de 2010

Silenciosa é a Noite e Calado é o Coração
A noite cai silenciosa no coração dos amantes,
Daqueles que amam aflitos,
Daqueles que sonham com o amor no final do horizonte
Já escuro e sombrio de saudade,
Escuro pela dor,
Pela desesperança,
Triste por não ver o luar,
Pelos poucos movimentos das ondas do mar,
Nessa noite de silencio,
Nem o som das folhas pisadas no chão se ouve,
Pisadas pelos passos de quem se foi e não quer voltar,
Por toda essa loucura,
Por esse compasso de espera,
Por essa insensatez da alma,
Aguardamos calados feitos estrela na janela,
Que numa nova manhã tudo possa estar no lugar,
O coração,
O sol,
E a poesia de quem ama de verdade
Ainda sobre a mesa ao lado do retrato da saudade
Colada com um beijo infinito de paz.

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sábado, 19 de junho de 2010

No Tapete da Sala
Naquele tapete branco
A gente se deitava
Via TV e se beijava
Olhava sempre
O mundo mudando de cor
E a qualquer momento
A gente fazia amor
Era tão macio o tapete
Como a textura da sua pele
Tinha ele a exatidão dos seus pelos
E na maciez daqueles minutos
Ele atendia em sutileza aos seus apelos
No tapete branco da sala
Fizemos nossa morada
Não existia o mundo
Não precisávamos de mais nada
Hoje a sala ainda existe
O tapete ainda está lá
Meio amarelado pelo tempo
Mas guardando o seu perfume
E esperando você voltar.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Menina e Seu Mundo
Sentada num canto da cama
Olhando pelo quadrado da janela
A menina avista a lua
E manda um beijo pra ela
Sozinha e triste madrugada
Não espera do amor mais nada
Triste deixa uma lágrima rolar
Num canto do seu olhar
Pela vontade louca de amar
No chão vários CDs espalhados
Das musicas que não quer mais ouvir
No peito sentimentos calados
Dos mistérios que quer redescobrir
Um papel e uma caneta na mesa
Juntam-se a um violão
E no pulsar das suas veias
Inventam a mais bela canção
Um computador ligado
Deixando um vírus entrar
Na luz que reluz ao seu lado
Meu amor vem logo me amar
De nada que diz ela entende
De tudo que sente não tem razão
Na porta trancada no fim
No adeus que rasgou seu coração
Da tristeza acena a uma estrela
Abrindo a janela toca os cabelos ao vento
Esperando que essa noite
Da solidão seja seu ultimo momento
Não ouvi quando me disse verdade
Nem senti quando me tocou o rosto
E troquei um sorriso por deslealdade
No instante de um beijo sem gosto
Reflete a vida na noite
E não chega a nenhuma conclusão
Só espera que na próxima manhã
O sol aqueça seu corpo de paixão.

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eu Preciso Dizer Que Te Amo
Eu preciso dizer que te amo
Já é manhã e agora
A madrugada se foi
E no peito o amor me devora
Eu vi você se arrepiar
E tremer de amor e prazer
Eu vi a lua em seu peito brilhar
E no seu coração se esconder
Eu preciso dizer que te amo
Expressar o meu coração
Colocar nos olhos a lágrima
Que me fez perder a razão
Dedicar pra você um poema
E a minha mais pura canção
E te falar que a minha vida
Sem você perde toda a emoção
Eu preciso dizer que te amo
Pra poder o seu corpo contemplar
Como o sol contempla o horizonte
Ou a areia se deixa beijar pelo mar
Como chuva que beija o jardim
Ou estrelas que caem sobre mim
Na infinita loucura da luz
Que ilumina o beijo enfim
Eu preciso dizer que te amo
Só pra no seu colo deitar
Ao seu nome no telefone eu chamo
E peço pra ti vem depressa me amar
No vento calmo que toca a janela
Na nudez do seu corpo a mais bela
Nos delírios que tremem o coração
Na delicia loucura e ilusão
Eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder
Mas sempre nessa vida buscar
Tudo que me aproxime de você
Que me traga serenidade pra vida
E faça das minhas tardes coloridas
Num pôr-do-sol invisível
De todo o amor previsível
Eu preciso dizer que te amo.

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Poetry Pearl
Meu amor é fruto de estação
É sabor maduro e louca emoção
É pérola que nasce no fundo do mar
É a ordem exata pra se amar
É mistério rodeado de infinito
É exercito que rasga a bandeira
Pra encerrar o conflito
Meu amor é poesia de verão
É suor de corpo inteiro
Arrepio pela nota da canção
É a união de tudo
É mistura de sabor
Um novo arco-íris
Invenção de nova cor
É pérola de poesia
Reluzente pra brilhar
Num oceano o meu universo
O meu verso a te encontrar
O meu amor é sua alma
Num rosto lindo de se olhar
É respiração acelerada
Ao ver seu corpo desnudar
O meu amor é fotografia
Que imortaliza o seu sorriso
De um olhar perdido
Ou um sentimento indeciso
O meu amor perde o rumo
Quando ouve a sua voz
Inquieta e intensa
Quando estamos a sós
O meu amor é brilho
Que reflete o seu olhar
A pureza de um anjo
No espelho a bailar
O meu amor é o mais puro
Toda vontade e querer
Na imensidão da galáxia
Ele só deseja você.

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Pássaro Solto
Pássaro solto
Bicho livre no ar
Amor que ganha o vento
E voa só por amar
Levando no bico
Um ramo de estação
Só pra fazer seu ninho
E te dar minha emoção
Morar comigo
Numa nova invenção
A invenção de amar
De ter o peito aberto
Mesmo se o céu é encoberto
Eu sigo livre e louco
Rumo ao mundo
Ao infinito
Onde meu suspiro é profundo
E sua alma voa com o meu grito
Asas fortes
Levando a um lugar seguro
Mesmo se estiver tudo escuro
Eu quero você vida minha
Morando no meu ninho
Sob o olhar do meu carinho
Meus beijos e afagos
E de longe e ao longe
Tendo toda a visão do horizonte
Por onde o sol nasce
A lua vem
O mar se permite tocar
E brilhar com a intensidade do fim de tarde
Onde ao som das estrelas
O amor e paixão ardem
Como peles que se tocam
Arrepiam-se e misturam
Num único prazer.

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Leves Folhas ao Vento
Eu olho a manhã parada
Da janela despedindo do luar
No meio da neblina quase nada
Expõe-se ao meu olhar
Um frio que corta a alma
Um vazio que endoidece o coração
Nada me trará de novo à calma
Que um dia tive na imensidão
O orvalho escorre na vidraça
Na multidão gente que vem
Gente que apressada passa
E eu sozinho na minha ilusão
Na mesa vazia uma folha de papel
No jardim caída uma folha de paixão
De uma árvore que imortalizou o amor
Na mais perfeita estação
Juntas elas se unem
Pela força indefinida do rumo do vento
Tudo que quere é se encontrar
Como o meu coração ao seu
Nesse exato momento
Na paisagem que agora mais cinza
Anuncia uma tempestade
O sol se esconde na montanha
Enquanto o céu lava a minha cidade
De tanto pensar em sentimento
Eu tenho medo de amar
Nada mais me traz contentamento
Deixe-me ir junto com a onda do mar
Ela se perdeu no infinito
Onde encontrou o horizonte
E num beijo insistente
Fez o amor escravizar
Todo sentimento na saudade
Que do peito não quer se soltar
Enquanto houver inverno
Haverá poesia
E mesmo que seja sob a chuva fria
Numa folha branca eu escreverei
As marcas do orvalho da noite
Que na folha verde eu deixarei.

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domingo, 13 de junho de 2010

A Sua Boca
A sua boca me fala de amor
A sua boca me beija com amor
A sua boca é alimento aos meus beijos
A sua boca é perfeição aos meus desejos
A sua boca foi moldada por anjos
A sua boca só fala poesia
A sua boca é obra de arte da natureza
A sua boca muito me arrepia
A sua boca me dá um sorriso
A sua boca me fala eu te amo
A sua boca diz o meu nome
A sua boca responde quando eu te chamo
Quero seus lábios encostados nos meus
Quero meus carinhos nos carinhos seus
Quero estar contigo noite e dia sem parar
Quero me deitar ao seu lado pela madrugada
Sem a menor pressa de a manhã chegar
Quero-te olhar deitada e serena
Dormindo menina e acordando mulher
Quero satisfazer todos os seus desejos
Sejam de quais sonhos tiver
Quero terminar a poesia
Que se perde numa chuva fria
Quero voltar aos seus desejos
Quero sua boca e você inteira
Pra guardar todos os meus beijos.

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sábado, 12 de junho de 2010

Ao Meu Amor Com Carinho
Deste fim de tarde
Quando o sol alisa o horizonte
O mar se aquece por fim
Eu deixo meus beijos
Ao amor que você fez
Nascer aqui dentro de mim
Da lua que chega amada
Dizendo pra madrugada
Esqueça essa solidão
Eu me ajoelho aos seus pés
E te faço uma canção
Estrelas que brincam
Na altura infinita do céu
Escondendo-se entre nuvens
Que se rasgam como véu
Com o sopro em ira dos ventos
Refrescando nossos momentos
Levantando seu vestido
E eu ali meio inibido
Pelo seu nome eu chamo
E na grandeza do seu olhar
Eu te digo “eu te amo”
A madrugada vai passando
Lentamente pelo nosso jardim
Pela vida eu te procurando
Mas pra que?
Você mora dentro de mim
Colhi a mais linda flor
Que foi plantada com todo amor
Coloquei nos seus cabelos
E te ofertei um beijo
Na loucura ou na ilusão
No pulsar do seu coração
Eu te pego pela mão
E sinto tremer todo o seu corpo
Acordes perfeitos da nossa paixão
Tatuei na minha alma
Seu nome em várias cores
Na vertigem do olhar
Deitei-me em seus sabores
É pra você meu mundo
Meu desejo e meu olhar
A manhã já vem chegando
Ali no mar o sol vai despontar
E eu te amo do mesmo jeito
Vem e encosta aqui no meu peito.

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UM FELIZ DIA DOS NAMORADOS A TODOS OS AMIGOS DO LIVRO DOS DIAS, QUE O AMOR ESTEJA NO CORAÇÃO DE VOCÊS EM PUREZA DE ALMA E EM GRANDEZA DE GESTOS DE TERNURA E COMPANHEIRISMO.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010

A Menina Que Ganhou o Coração do Poeta
Sob a luz da fama
No palco da vida
A paixão inflama
Mais na despedida
Uma rosa foi ao chão
Vi você descer do altar
Eu peguei a sua mão
Tive medo de não mais voltar
Ela estava ali
No meio da multidão
O poeta começou a sentir
Pulsar de novo o coração
Escreveu mais uma linha
Mais uma nota na canção
Não sabia pra onde caminha
Esse seu louco coração
Fez da lua dia
Fez do sol sua noite
E no meio da fantasia
Foi deitar no mar
Acreditando em tudo
Que a vida louca te convidar
Deitou na mais louca onda
Pra poder morar na solidão
Despediu daquele dia
E implorou por outro então
Mas o poeta nunca sabe
Como será o amanhã
Se lhe permitirá a vida
Mais um beijo de hortelã
Ela levou meus sonhos
Meu coração e meu amor
Hoje o meu coração só toca baby
O medo dessa emoção
Deserta é a Terra
Sem a alma da menina
Acabo por não viver a vida
Apenas vou cumprindo a minha sina
Apagaram-se as luzes
Acabou-se a poesia
E o poeta apenas desenhou num papel branco
Com seus versos intensos
Os caminhos que ele queria
Desceu do céu no mar
A última estrela que fez a lágrima rolar.

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Menina e o Vento
Caminhar tranqüilo pelo tempo
Serenidade de um momento
Seguia seu triste caminho
A menina e o vento
Seus cabelos eram tocados
Levando a distancia sue perfume
Seus lábios aguardavam um beijo
Como a noite a um vagalume
A mão direita sobre o peito
Como quem acaricia o coração
Descobriu que o amor não tem mais jeito
Tudo não passa de grande ilusão
Ela seguia seu caminho
Esperando por um enorme carinho
Um momento doce de vida
Alguém que lhe mostre a saída
Tão meiga e tão criança
Do mundo não pede nada
Apenas que a deixe entrar na dança
Ela deita sob o luar
Fecha os olhos e começa a sonhar
Com um amor que venha do infinito
Colorindo o horizonte enfim
Que faça do seu espírito o mais bonito
E receba da paz o esperado sim.

By Everson Russo
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quarta-feira, 9 de junho de 2010

As Pétalas da Vida
Nos sentimentos todos vividos,
Sofridos,
Amados,
Nos caminhos percorridos,
Nas vitorias e nas derrotas,
Nas elevações e nas quedas,
No olhar triste que ronda o universo,
Na paisagem quieta sem vento,
No fim do túnel,
No apagar da luz da tarde,
E no ultimo por do sol,
O Ultimo Post da vida,
Que será o "Meu Ultimo Post",
Eu quero é ter deixado todas as estrelas mais brilhantes aos amigos,
Pétala de flores da vida pra perfumar o caminho de quem vem a seguir,
Quero ter deixado no meu ultimo post o sol,
A lua,
O meu amor,
O meu carinho,
Toda a minha fé,
Um mar de emoções,
Amor infinito,
Porque o amor sempre será infinito,
Quero ter deixado também
Um ultimo sorriso de muito obrigado,
De paz,
De agradecimento a Deus por ter me permitido pisar nessa terra e sonhar como os justos, Como filho do Pai Eterno,
Quero deixar a melhor memória de quem me amou
A melhor saudade de quem esteve comigo
Um horizonte puro
Um ar fresco de inverno
Um afago no coração
E um beijo fraterno cheio de emoção.

By Everson Russo
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terça-feira, 8 de junho de 2010

O Último Barco do Planeta II
Eu navegava em sonhos
Querendo te encontrar
Eu me perdia em sua onda
Nos mistérios do seu mar
Eu queria invadir sua praia
Alisando você como a areia
Eu queria te pegar no colo
Minha pequena sereia
Hoje eu quero muito amor
Brisa que trás beijos do sul
E nesse mundo frio
Eu desejo seu calor
Se isso hoje é um sonho
Amanhã poderá ser real
Divagar em águas calmas
Mergulhando num ideal
Seu sorriso minha lembrança
Seus desejos de criança
Faz o mar se revoltar
E o barco entrar na dança
Mas eu guardo no coração
O balanço dos seus cabelos
Meus desejos os seus beijos
Seus desejos meus apelos
Faz de mim um marinheiro
De amor e de esperança
Nas ondas do seu corpo navego
Onde meu horizonte livre
Em harmonia te alcança
Vem em meus braços flutuar
Feito ilha sem direção
Vem depressa me encontrar
E traz pra mim o seu coração
Que no verde e azul sereno
Repousa o meu em solidão
Que faz de mim um gigante e pequeno
Querendo apenas a paz
De poder pegar na sua mão.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Eu Tenho Estado Triste
Eu tenho estado triste
À sua distância me incomoda
A falta dos beijos
Dos abraços e dos carinhos
Das promessas que fizemos
Das flores jogadas no caminho
Tudo me deixa triste
Sem esperança pra seguir
Eu quero voltar ao meu desejo
E poder de novo te sentir
Quero escrever linhas alegres
Colocar melodia na canção
Sentir a chuva tocar o rosto
E arrepiar o seu coração
Eu tenho estado triste
Colhi uma flor do seu jardim
Não sei se o futuro existe
Ou se é um sonho insano
Que mora dentro de mim
Acreditar no que me dá medo
Não desvendar os seus mistérios
Não conhecer o seu segredo
Tenho vontade às vezes
De parar e desistir
O corpo pede pra descansar
Só o coração pensa em insistir
O caminho é árduo e inseguro
E no peito as marcas da solidão
Hoje eu tenho medo desse meu escuro
E machucar outra vez o meu coração
Fico quieto sob uma arvore
Esperando o vendaval passar
Se o amor existir mesmo pra mim
Mesmo num dilúvio ele irá me encontrar.

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domingo, 6 de junho de 2010

Visão da Solidão
Túnel sem luz,
Arco-íris sem cor,
Sorriso triste,
Jardim sem flor,
Um passo para o nada,
Céu encoberto,
Sem saída, sem estrada,
Ninguém por perto,
Espaço vazio,
Uma lágrima, um dia frio,
Anel sem diamante,
Amor distante,
No quarto uma imensidão,
Numa rua repleta de gente,
A traiçoeira solidão,
Está presente,
Querer e não querer,
Radio e TV,
Eu sem você,
E sem perceber,
O não, o sim,
Você sem mim,
O inicio,
O fim,
Céu sem estrela,
Sol sem calor,
É onde estou,
É para onde vou.

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